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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Imutável Amor

Imutável Amor
Parte I
Capítulo 1
Temos em nossas mãos o incrível e belo poder de descrever situações. Qualquer uma, boa ou ruim, engraçada ou tediante. Não importa como seja, temos esse poder e com ele podemos compartilhar com o mundo o que sentimos.
Vou contar aqui um lance que vivi há pouco. Uma linda e apaixonante situação, pela qual daria as mais grandiosas riquezas só para revivê-la, se as tivesse.
O conheci em um momento em que minha vida estava quase sem fôlego. Aqueles críticos em começamos a nos perguntar qual o sentido da vida se não temos o amor.
Ele apareceu, literalmente ele apareceu. Abraçou-me. Pregou-me um susto! Não sabia quem ele era, meu Deus! Ele apresentou-se, disse-me seu nome, nunca o esqueci e, certamente, nunca o esquecerei.
Meu grande, ou melhor, meu único e mais perfeito amor. Apresentou-se a mim e instantaneamente eu estava apaixonada. Mas apaixonada de uma maneira tão avassadoramente* intensa*, que e eu jamais havia experimentado e aquela tornou-se a primeira e inesquecível vez.
Por mais palavras, expressões ou vocabulários que existissem no mundo eu, usando todos eles, jamais seria capaz de descrever como me senti.
Tinha sede dele, mais que isso, eu tinha vontade dele. Logo o que era uma paixão tornou-se amor.
Nem posso imaginar como isso ocorreu, mas ocorreu.
E, da maneira mais linda possível, comecei a amá-lo.
Só tivemos uma chance de ficarmos juntos e aproveitamo-na como pudemos.
Ele contou-me que iria embora e meu coração de imediato destroçou-se. Iria perdê-lo. Perder minha vida, meu próprio eu, minha essência.
Foi-se e deixou-me aqui, sem ele, sozinha. Levou consigo parte de mim, não digo um “pedacinho”, digo um “grande pedaço”, algo imenso, na verdade, imensurável.
Não nos falamos mais, de acordo com ele, que parou de falar comigo, para que não sentisse tanto assim minha ausência.
Porém para mim não funciona assim. Quanto menos falo com ele mais sinto sua falta. É como se existisse um enorme vazio, um buraco, encrostado em minh’alma.

By: Jéssica Vieira Freire

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