Contador de Visitas

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lá estava ele...

Lá estava ele, olhei para os lados, estávamos a sós e em um lugar lindo, grama bem verdinha, árvores floridas, e o mais impotante... lá estava ele... chegou perto, senti sua respiração em minha face, seu perfume se igualava ao das flores e me fazia voar, sua mão macia e aveludada acariciava meu rosto, todas as poesias mais românticas se resumiam em seu olhar... seus braços entrelaçavam-se aos meus, abracou-me, quentinho, aconchegante e verdadeiro, naquele momento me senti a mulher mais protegida e amada... senti seu coração acelerar, passamos bastante tempo ouvindo somente a respiração um do outro, aquele tempo foi o bastante pra perceber que só ele me fazia bem, que só com ele eu podia ser feliz e fazê-lo feliz... Segurou minha mão, sua mão suava, olhou bem nos meus olhos, via-se meu reflexo em seus olhos negros, foi quando uma lágrima escorreu em seu rosto, percebi que era uma lagrima de tristeza, limpei-a de seu rosto, seu olhar me fazia sentir um aperto enorme no peito, uma agonia sem tamanho, e sem pronunciar nenhuma palavra, beijou-me a testa, abaixou o olhar e saiu... foi quando percebi que aquilo era um "ADEUS".

Déborah Maria'

Meu primeiro amor

Devo afirmar que o primeiro amor é inesquecível; nunca morre dentro da gente!

Tudo começou por um recado e parabéns. Assim, eu o conheci.

Era sempre perfeição, pois não existe outra palavra que descreva melhor a sintonia e o calor que havia entre nós.

Sentia-me muito feliz por sentir* aquilo. Quando estava perto dele era como se eu nunca tivesse chegado perto ou beijado alguém. Minhas pernas trêmulas; suava tanto, nem sabia o que dizer... Beijava-o, ele beijava-me.

Descobri, enfim que o nome mais apropriado para aquilo era AMOR! Era a primeira vez que eu amava.

Nosso primeiro encontro foi lindo! Em meio ao verde, ao canto dos pássaros e ao pôr-do-sol... Ele era a única coisa que me importava.

Seus olhos magros penetravam os meus, me fazendoeu abrir um sorriso daqueles que só abrimos quando vamos buscar uma pessoa muito querida no aeroporto e saímos correndo ao seu encontro, a fim de abraçá-la. Quando eu sorria, todas às vezes, ele beijava-me, algo mágico. E, à medida que a intensidade daquele gesto aumentava mais boba e inocente eu me sentia.

O medo parava por alguns instantes... Éramos apenas eu e ele! O meu amor...

Daria até minha vida por ele, se fosse preciso, o amava incondicionalmente.

Ele não sentia o mesmo por mim. Olhava-me com admiração, mas era só amizade... Apenas amizade... Quando eu soube disso, naquele momento, não me importava nada, só o que eu sentia... Angustia por saber que era só amizade!

Quando eu fiz quinze anos lá estava ele, em meu aniversário, abrilhantando minha festa! Dançamos por toda a noite. Como sinto saudade de sua presença... Amá-lo para mim, é inevitável. Necessitava dele, fosse como fosse.

À proporção que o tempo passava, eu ficava mais dependente do que sentia.

Afastamos-nos por um tempo, fora o pior período. Estava deprimida e, por tudo, as lágrimas rolavam banhando meu rosto.

Percebi que seu coração nunca, verdadeiramente, me pertencera... Ele estava com outra... Dor!!! MUITO FORTE!!! Maior que eu. Não sabia ,de inicio, como me conformar.

Mas, em meio a tanto sofrimento, aprendi. Ele estava feliz, era o me importava.

Enfim, mesmo que eu conheça ou saia com outras pessoas, ou até namore-as, meu amor por ele jamais morrerá! Certamente nunca o esquecerei. Aquele rosto e o sabor de seu beijo ficarão eternamente em mim: como um pedaço meu, sem o qual eu não viveria.

Laura Lívia